Sobre o mito, a filósofa brasileira Marilena Chaui diz que “é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa” que ressurge dentro de uma estrutura onde os conflitos só vão ser resolvidos no final da trama.
Quem acompanha essa história sente-se preso porque quer chegar ao ápice. Ela é o ponto culminante do interesse dos ouvintes.
Mitos são criados a partir da fala. É uma fala escolhida pela história: não poderia de modo algum surgir da natureza das coisas. Mas, naturalmente, não uma fala qualquer, são necessárias condições especiais para que a linguagem se transforme em mito.
Mas o que deve se estabelecer é um sistema de comunicação, é uma mensagem. Eis porque não poderia se um objeto, um conceito ou uma idéia: ele é um modo de significação, uma forma.
A importância do mito na semiótica e na comunicação é a bagagem cultural que ele agrega, quais valores da sociedade estão embutidos no mito, e também o estudo por trás da linguagem.
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