segunda-feira, maio 11, 2009

Ícone, índice e símbolo

É o texto que vocês têm impresso, sem os exemplos.

Obs.: Terça-feira, dia da prova, não acessarei a internet.

Ícone, índice, símbolo


Ícone é um signo que tem semelhança com o objeto representado. Exemplos de signo icônico: a escultura de uma mulher, uma fotografia de um carro, e mais genericamente, um diagrama, um esquema.” – J. Texeira Coelho Netto

Ícone é caracterizado por Peirce, em uma de suas muitas definições, como aquele signo que é determinado por seu objeto, por compartilhar das características dele. (...) Essa semelhança com o objeto, contudo, não é necessariamente especular, como numa fotografia, embora possa sê-lo. É suficiente uma única propriedade monádica com o objeto, um traço, para que possa ser visto pelo sujeito como ícone daquele objeto. De qualquer maneira, existe na identidade do ícone uma relação de analogia, qualquer seja ela, fazendo de qualquer imagem, (visual, auditiva, olfativa, etc.) um ícone em potencial que depende, para sua atualização, da interferência do sujeito. Como diz Peirce, um signo por Primeiridade é uma imagem de seu objeto e uma imagem só pode ser uma idéia. A função sígnica do ícone é, assim, a de exibir em si traços de seu objeto para uma mente.” – Júlio Pinto

Índice é um signo que se refere ao objeto denotado de virtude de ser diretamente afetado por esse objeto.” – J. Texeira Coelho Netto

Índice se define, em contra posição ao ícone, como aquela função sígnica que em vez de exibir em si traços do objeto (característica do ícone) aponta para fora de si na direção do objeto. (...) O primordial no índice não é, portanto, a analogia. Para ser índice, na verdade, basta que o signo esteja numa relação diádica – de dois termos – com seu objeto (que pode ser de contraste, ação e reação, causa e efeito, contigüidade, etc). (...) Os ‘signos naturais’ são freqüentemente arrolados como exemplos de índice: nuvem (signo de chuva), pegadas (signo da passagem de alguém), o barulho de um tiro de revolver (como signo de tiro) e assim por diante. A semiologia médica é indicial, na medida quem que lida com sintomas.” – Júlio Pinto

Símbolo é um signo que se refere ao objeto denotado de virtude de uma associação de idéias produzidas por uma convenção. O signo é marcado pela arbitrariedade.” – José Coelho Netto

Símbolo é aquele objeto que será representado em seu interpretante como signo de seu objeto. Em outras palavras, o interpretante como signo de seu objeto. Em outras palavras, o interpretante de um símbolo é previsível porque seu objeto já é conhecido. Ora, um signo cujo objeto é conhecido e cujo interpretante pode ser facilmente alcançado é aquele signo que representa uma lei, uma regularidade, um hábito, uma convenção, uma previsão ou conceitos parecidos.” – Júlio Pinto